Observei atentamente as folhas que caíam daquela árvore, uma a uma. Estamos no outono e isso sempre acontece, mas sabemos que na primavera nascem novas folhas que ocupam o lugar daquelas que caíram.
Somos semelhantes às árvores...
Novamente estamos no outono e há algo diferente, algumas folhas quase despencaram da minha árvore, é estranho, mas um ano se passou e nada mudou, nem o tempo apagou a intensidade dos momentos vividos.
A minha árvore? Sim! Eu a chamo de VIDA.
Continuei observando o movimento suave que as folhas faziam até pousar suavemente ao chão, colorindo o cenário do outono em tons suaves de melancolia, a natureza esmaece preconizando a chegada do inverno.
Todos nós sabemos que na primavera novas folhas ocupam o lugar daquelas que caíram no outono, mas o que acontece com as folhas que caem de uma árvore chamada vida?
É estranho pensar nas pessoas que passam em nossas vidas, é fato. Algumas pessoas realmente passam e não deixam nada, mas algumas, por razões desconhecidas permanecem.
As folhas que caem da árvore da vida são pessoas... Folhas estas, que são levadas pelo vento... Elas retornarão na primavera?
Certamente não, mas por mais longe que vão as folhas de nossas árvores elas estarão sempre perto de nossos corações, pois tudo aquilo que é realmente nosso nunca se vai para sempre.
Mas eu falava justamente de folhas que ‘quase’ despencaram da minha árvore e no decorrer desta crônica encontrei a resposta que buscava...
Nunca deixamos de viver no outono!
Medo de tentar, medo de não conseguir, medo de arriscar, medos que roubaram momentos que tínhamos para viver, não vivemos primaveras, verões, invernos, passamos o tempo todo no outono.
Tudo o que não tem fim, acaba sempre assim, como uma folha que ‘quase’ despenca de uma árvore... Nada mudou e isso não causa admiração alguma, afinal, ainda estamos no outono.
Somos semelhantes às árvores...
Novamente estamos no outono e há algo diferente, algumas folhas quase despencaram da minha árvore, é estranho, mas um ano se passou e nada mudou, nem o tempo apagou a intensidade dos momentos vividos.
A minha árvore? Sim! Eu a chamo de VIDA.
Continuei observando o movimento suave que as folhas faziam até pousar suavemente ao chão, colorindo o cenário do outono em tons suaves de melancolia, a natureza esmaece preconizando a chegada do inverno.
Todos nós sabemos que na primavera novas folhas ocupam o lugar daquelas que caíram no outono, mas o que acontece com as folhas que caem de uma árvore chamada vida?
É estranho pensar nas pessoas que passam em nossas vidas, é fato. Algumas pessoas realmente passam e não deixam nada, mas algumas, por razões desconhecidas permanecem.
As folhas que caem da árvore da vida são pessoas... Folhas estas, que são levadas pelo vento... Elas retornarão na primavera?
Certamente não, mas por mais longe que vão as folhas de nossas árvores elas estarão sempre perto de nossos corações, pois tudo aquilo que é realmente nosso nunca se vai para sempre.
Mas eu falava justamente de folhas que ‘quase’ despencaram da minha árvore e no decorrer desta crônica encontrei a resposta que buscava...
Nunca deixamos de viver no outono!
Medo de tentar, medo de não conseguir, medo de arriscar, medos que roubaram momentos que tínhamos para viver, não vivemos primaveras, verões, invernos, passamos o tempo todo no outono.
Tudo o que não tem fim, acaba sempre assim, como uma folha que ‘quase’ despenca de uma árvore... Nada mudou e isso não causa admiração alguma, afinal, ainda estamos no outono.
~* Aline C. Petroni
05/06/07
Nenhum comentário:
Postar um comentário